As boas, as más e as companhias que não nos servem para nadasegunda-feira, 27 setembro 2010, 00:03 | | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti
Somos felizes com as boas companhias, mas aprendemos para valer mesmo é com as más. Aprendemos a cultuar a dor como pré-requisito ao crescimento.
Leia mais »
|
Felicidade Clandestinaquinta-feira, 23 setembro 2010, 22:04 | | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Escrito por Clarice Lispector Leia mais » |
O pior cego…segunda-feira, 20 setembro 2010, 13:09 | | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti POR QUE tantas pessoas são cegas para os próprios defeitos? Estaríamos todos, como disse Nietzsche, condenados a ver o mundo e a nós mesmos a partir de nossa perspectiva parcial e distorcida? Escrito por Michael Kepp Leia mais » |
O que os homens querem das mulheresdomingo, 12 setembro 2010, 17:22 | | 24 comentáriosPostado por Fábio Betti
Não há uma mulher que não tenha feito esta pergunta. Como também não há um homem que tenha conseguido respondê-la de modo universal. O que os homens querem das mulheres é algo que muda de homem para homem – mais, muda a depender do momento de cada homem e da relação que ele vive a cada momento. Porque nenhum homem é igual a outro, assim como nenhum homem é o mesmo o tempo todo e nenhuma relação é igual nem a mesma o tempo todo. Apesar de todos esses poréns, resolvi aceitar a pergunta e me jogar na aventura de respondê-la, correndo, inclusive, o risco de ser politicamente incorreto, pois qualquer resposta honesta que se dê a essa questão trará, invariavelmente, aspectos da sombra masculina, algo que nem homens nem mulheres gostam de encarar.
Leia mais »
|
Uma morte bem morridaquarta-feira, 08 setembro 2010, 18:08 | | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti
Não sei o que está acontecendo, mas tenho observado que a morte anda meio sem respeito pela espécie humana. Se já não bastasse ter se transformado em show diário na televisão, agora ela deu para aparecer bem perto, ali na esquina, e o que parecia uma ficção entre uma novela e outra, de repente, irrompe bem na minha frente, sem sangue de ketchup, make-ups cinematográficos ou qualquer outro efeito especial que a disfarce. Assim, nua e crua, a morte me parece feia e injusta, e ela não está nem aí para o que penso dela. Ri na minha cara como se a dizer que, em breve, irá me buscar. Em meu íntimo, espero que ela se atrase tanto que eu já até me esqueça de novo de sua existência. Só que agora é para ela que eu fito quando, triste e impotente, observo seu poder já não mais apenas sobre os corpos anônimos desumanizados pelos noticiários, mas sobre pessoas que caminham ao meu lado. Ela aparece com suas garras mortíferas interrompendo a vida de amigos e parentes e, estranhamente, me identifico com eles, como se este cerco também estivesse sobre mim.
Leia mais »
|