Mulheres e homens, brancos e negros, ricos e pobres, petistas e peesedebistas, corinthianos e sãopaulinos, moralistas e libertários, fumantes e não fumantes, vegetarianos e carnívoros, a turma que é pró-aborto e a turma que é contra, os que são a favor da legalização das drogas e os que são contra. O mundo nunca esteve tão dividido em partidos, em lados que não se ouvem mais e, por não se ouvirem, falam para si mesmos, perdendo a capacidade de aprender uns com os outros, com o diferente, o desconhecido, único espaço para a evolução, porém encarado como se fosse uma ameaça real.
Para interromper esta luta fictícia entre o bem e o mal, com cada lado atribuindo a si a propriedade pela verdade, só mesmo reaprendendo a dialogar, nos conectando com nossa essência amorosa e inclusiva e aceitando que vivemos num mundo plural, onde a verdade, se é que existe uma, é a somatória de todas as visões individuais.
Para isso, precisamos discutir a relação – com a(o) companheira(o), com a(o) amiga(o), com os pais, com os filhos, com os irmãos, com a(o) chefe, com o governo, com Deus, com a sociedade, com o planeta.
E aí, vamos começar?