Outra situação de bem-estar que eu vivi no fim de semana foi ter recebido em nossa casa de campo em Ibiúna amigos queridos oriundos de várias turmas e que se juntaram em volta da mesa num jantar de grande comunhão. O que me causou mais bem-estar foram as diversas situações que vivi com esses amigos, mas especialmente eu preparando a carne para o churrasco, tanto no sábado quanto no domingo. Faço isso com naturalidade, com leveza, com um prazer enorme de deixar a carne exatamente do jeito que cada um gosta – tem uns que gostam da carne mais passada, outros menos passada -, com tempero, com carinho, cada pedaço de comida que eu preparava para esses amigos, eu fazia isso com um prazer enorme, fazendo não para agradar, para ter um resultado, mas pelo prazer de estar ali servindo. Não sei explicar, mas quando o reconhecimento vinha, ele não era o mais importante. O mais importante era eu estar ali, fazendo isso, que é o que eu queria fazer, servir essas pessoas, preparar uma boa refeição para elas, que também elas pudessem ter prazer através da minha habilidade em preparar a comida. Naquele momento, eu era a pessoa para fazer isso, e era o que eu fazia, e o fato de simplesmente aceitar isso já era prazeroso por si só. (11/09/2011) Leia mais »