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Diário do Bem-Estar (Dia 62/100)sexta-feira, 02 março 2012, 21:00 | Tags: badminton, bem estar, biologia cultural, diário, filho, mal-estar, trabalho | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Eu havia lançado a intenção, quando eu comecei esse diário, de só falar de situações, coisas que eu vivi, vivo em meu cotidiano, que têm a ver com conforto, com bem-estar. No entanto, vivo situações totalmente opostas, ou seja, situações de mal-estar, de dor, de sofrimento e, de alguma forma, também não quero ignorá-las. Então, por mais que seja o Diário do Bem-Estar, percebo que, em alguns momentos, vou querer trazer também o outro lado, o outro lado dessa moeda que, as vezes, entendo ou percebo dessa forma, que não é bem o outro lado da moeda, é uma parte dessa moeda que, para atingir o outro lado, preciso passar por ela. É algo no caminho, não é o contrário do caminho, não é uma direção oposta. Leia mais »
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Diário do Bem-Estar (Dia 54/2011)terça-feira, 21 fevereiro 2012, 20:05 | Tags: badminton, bem estar, biologia cultural, diário, filho | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Hoje, estava eu acompanhando mais uma vez meu filho mais velho em um campeonato, um torneio de badminton, e era um jogo decisivo dentro do objetivo dele de ir para uma categoria superior – e ele precisava ganhar essa partida para caminhar em direção a essa nova categoria. E ele jogou tão bem, você o via numa confiança, numa concentração, com determinação, foi uma coisa assim de sentir um prazer imenso em vê-lo assim tão forte, determinado, crescido, com a meta na frente dele, ele perseguindo a meta o tempo inteiro. Foi muito bonito ver isso, ver esse garoto crescido e tão determinado, foi uma experiência inesquecível. (04/09/2011) Leia mais »
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Diário do Bem-Estar (Dia 35/100)terça-feira, 07 fevereiro 2012, 19:02 | Tags: bem estar, biologia cultural, diário, filho | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
É simplesmente impagável quando eu arrumo um tempinho e vou pegar meu filho mais novo na saída da escola que, de longe, quando me vem chegando, abre um sorriso de orelha a orelha e vem ao meu encontro correndo. (16/08/2011) Leia mais »
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Diário do Bem-Estar (Dia 15/100)segunda-feira, 30 janeiro 2012, 21:41 | Tags: alívio, badminton, bem estar, biologia cultural, diário, filho, prazer | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Uma reflexão que me acompanha já há algum tempo é a distinção entre prazer e alívio. Hoje ela reapareceu quando, no exercício de pensar sobre os momentos de bem-estar que vivi ao longo do dia, a estreia de meu filho no torneio pan-americano de badminton teve uma importância enorme. No entanto, ao me recordar o que vivi quando assistia a partida, não era uma sensação de bem-estar que eu experimentava. Eu estava tenso, percebia o batimento cardíaco acelerado e uma ansiedade quase incontrolável para que o jogo terminasse logo. Tanto é que, quando terminou em vitória, foi uma sensação conhecida minha, e não foi de prazer, mas de alívio. Distingo uma da outra por meio de um raciocínio simples: se é prazer o que estou sentindo, lamento quando termina. Se é alívio, comemoro. Para mim, não são, portanto, apenas sensações distintas, são praticamente opostas e, no entanto, ambas têm sua dose de bem-estar. O prazer é contínuo e cessa quando a situação em que se vive finda, enquanto o alívio é pontual e se localiza justamente no instante em que um determinado evento termina. Relembrando meu filho em quadra, percebo que acompanho cada ponto desejando que tudo acabe o mais rápido possível, de preferência, com uma vitória – caso contrário, ao invés de alívio, virá a tristeza pela derrota dele; a tristeza dele é a minha tristeza, difícil me separar disso... Por outro lado, vivo a dizer para ele se divertir, curtir o jogo, ponto a ponto, e percebo agora o quão incongruente é esse desejo. Se não consigo vivê-lo em mim, por que ele deveria? (27/07/2011) Leia mais »
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A dor do pai. A dor do filhosábado, 04 dezembro 2010, 00:08 | Tags: filho, homens, irmaos, masculino, pai | 6 comentáriosPostado por Fábio Betti
Sempre ouvi dizer que a melhor forma de entender meu pai seria ter um filho. Pois bem, agora que tenho dois, não posso dizer que entendo verdadeiramente meu pai, mas creio que sinto o que ele sente, e um nome apropriado para esse sentimento é frustração.
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