Sou de uma geração onde ser ateu era quase um crime, e religião era algo que não se podia discutir. Aliás, tinha até o dito popular “futebol, política e religião não se discutem”. Não se discutiam para não perder o … Leia mais >>
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Religião se discuteterça-feira, 25 agosto 2020, 13:27 | Tags: catolicismo, espiritimos, judaismo, maturana, muçulmano, muslim, natureza, religião, taoismo | Comentários desativados em Religião se discutePostado por Fábio Betti |
Despertando(-se para) conversas significativasquinta-feira, 20 agosto 2020, 23:08 | Tags: cervantes, cocteau, Domquixote, facebook, instagram, linkedin, maturana, quixote, redessociais, tiktok, twitter, youtube | Comentários desativados em Despertando(-se para) conversas significativasPostado por Fábio Betti Tecnicamente, toda rede é, por essência, social. Se é rede, significa que existam pelo menos duas pessoas conectadas por algum tipo de interação. Uma rede é, portanto, social de acordo com o conceito comumente aceito de relacionamento entre indivíduos, qualquer … Leia mais >> Leia mais » |
Razões à flor da pelesegunda-feira, 18 agosto 2014, 23:12 | Tags: certeza, complexidade, copa do mundo, dalai lama, eleicoes, emoção, maturana, razão, verdade | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Ano que tem Copa do Mundo em casa - depois de 64 anos! - e eleições para presidente é complicado. E complica mais ainda quando a seleção canarinho é eliminada do jeito que foi e um candidato morre em um acidente aéreo onde nem a gravação da caixa preta se salvou. Isso sem contar a fila interminável de personalidades que se formou às portas do céu. Tudo ao mesmo tempo agora. Tamanha carga emocional talvez justifique a quantidade de gente apelando à razão. Nunca vi tanto argumento racional para defender tudo quanto é ponto de vista. E quando os argumentos falham na tentativa de convencer o outro – sim, porque não basta acreditar em alguma coisa, o outro também tem que acreditar na mesma coisa -, a acusação é imediata: “Você está agindo com a emoção”. O que equivale a dizer que aquele que faz tal acusação é racional e, portanto, está certo no que diz, e o outro, por exclusão, está errado, e justamente por agir emocionalmente. Não quero ser um estraga-prazeres, mas sinto-me no dever de esclarecer que ninguém – nem o que acusa o outro de agir com a emoção, nem o que, supostamente o faz – são de fato capazes de agir de modo racional. E para os que já se impacientaram com a afirmação, aqui vai uma explicação curta. Leia mais »
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Nenhuma palavra é em siquarta-feira, 10 julho 2013, 08:16 | Tags: biologia cultural, biologia do conhecer, comunicar, conversa, debater, diálogo, escutar, leis sistemicas, maturana, ximena davila | Nenhum comentárioPostado por Fábio Betti
Nenhuma palavra possui um significado intrínseco e, portanto, não pode ser especificada por sua etimologia ou outros critérios de validação unilaterais se o que se deseja é o entendimento entre quem a diz e quem a escuta. Como canta o compositor brasileiro Zeca Baleiro na música “Lenha”, se nem eu sei exatamente o que que quer dizer o que vou dizer, impossível especificar o que o outro ou a outra escuta do que estou dizendo. A reflexão descrita nesse artigo foi motivada por um debate, do qual fui parte ativa, ao redor das distinções entre as palavras conversa e diálogo. Ao desencadear em mim um espaço de não escuta, onde não me senti visto pelo outro, o episódio me levou a refletir sobre os possíveis critérios de validação utilizados para defender os distintos pontos de vista. Percebi-me, ao refletir sobre a experiência, mergulhado em duas formas distintas de se ver a questão e que estão relacionadas aos dois domínios fundamentais do nosso viver: o domínio da experiência do viver cotidiano, no qual vivemos como se efetivamente existisse uma realidade independente do observador – existem palavras em si e, ao vivermos as palavras unicamente a partir de nossas próprias histórias, não vemos/escutamos o outro, bem como não nos sentimos vistos/escutados pelo outro -, e o domínio das explicações, no qual nos perguntamos por nosso fazer e nos damos conta de que não podemos dizer nada sobre uma realidade independente do observador – o significado das palavras é fruto de coordenações de coordenações de ações, emoções e sentires íntimos entre um que fala e outro que escuta. Leia mais »
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O desprezo nosso de cada diasábado, 08 janeiro 2011, 09:27 | Tags: biologia cultural, desprezo, escutar, julgamento sumario, julgar, maturana, ouvir | 5 comentáriosPostado por Fábio Betti
No julgamento sumário, o juiz olha os fatos, aplica a lei e dá a sentença.
O julgamento sumário costuma ser aplicado em casos mais simples, onde se julga não ser necessário ouvir réus e testemunhas e em situações onde não se dá o direito de defesa ao réu, o que, normalmente, ocorre em regimes autoritários.
E há ainda uma terceira forma de aplicação do julgamento sumário, que consiste em pré-julgar o réu, transformando o processo de julgamento em um teatro onde o desfecho do drama já foi definido. Leia mais »
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Quando a Presença se faz presentequinta-feira, 09 dezembro 2010, 17:36 | Tags: biologia cultural, maturana, poder do agora, presença, presencing, presente | 2 comentáriosPostado por Fábio Betti
>Não tem jeito. Toda vez que mergulho numa semana de curso de Biologia-Cultural – olha eu aí entre meus professores Ximena Dávila e Humberto Maturana -, as reflexões sobre relacionamentos se aprofundam em perguntas que me levam ao que os filósofos chamam de essência. Desta vez, o tema que emergiu foi Presença, conceito muito bem descrito no best-seller “O Poder do Agora”, do Eckhart Tolle, e que o Otto Scharmer, do MIT, colocou em uma jornada evolutiva com sua “Teoria U”. Sinto a manifestação desse estado em diversas situações no meu viver, mas, especialmente, quando escrevo. Em algumas ocasiões, é como se as palavras simplesmente brotassem do papel ou se formassem sozinhas no teclado do computador, guiando meus dedos e minha atenção. Num desses momentos, justamente quando me perguntava como eu distinguia meus estados de Presença, a resposta surgiu no texto que publico aqui, o qual na falta de uma explicação mais científica, chamo de “psicografado”, pois parece ditads por alguém, embora eu me mantenha consciente e também participe de sua criação. Leia mais »
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