Ela gosta de sexo grupal.
Ele de ménage à trois.
Ela ama se exibir.
Ele é voyeur profissional.
Ela é louca por perfumes.
Ele é fascinado por carros.
Ela guarda uma ferradura embaixo da cama e cria um pé de arruda na varanda.
Ele coleciona cardápios de restaurante e latas de refrigerantes.
Ela cultua Baco.
Ele Dionísio.
Ela saltos altos.
Ele tênis baixos.
Ela perde o controle por um uniforme de bombeiro.
Ele enlouquece por uma sainha de colegial.
Ela se veste de vermelho.
Ele vive de preto.
Ela trabalhar  pra viver.
Ele vive pra trabalhar.
Ela não sai da academia.
Ele sabe tudo de futebol.
Ela cinema.
Ele televisão.
Ela diz que transaria com Madonna.
Ele nunca dá bandeira sobre quem ama.
Ela é tarada por coxas e bundas.
Ele cai o queixo para um peito.
Ela Mônica.
Ele Eduardo.

Ela sempre esperou encontrar alguém que gostasse de submissão.
Ele passou a vida atrás de uma mulher que aceitasse ser sua dominadora.
E assim, foi mágico o encontro da sádica com o masoquista.
A partir desse ponto de encaixe, foram descobrindo aos poucos que um complementa o outro.

E mesmo quando aquilo que o outro tem de diferente às vezes não se encaixe de jeito algum, a relação segue adiante. Porque, mesmo que pareça muito estranho ou bizarro, cada gosto que ela aceita dele e vice-versa é o primeiro passo para que ele também aceite e respeite o um gosto dela. E vice-versa.