Cadê o sexo frágil? Sumiu, o gato comeu, virou nome de rua, aliás, ficou só no título da música, que já dizia que mulher não foge à luta, nem vive só de cama.
Elas chegaram ao poder, meus amigos. E nós, entretidos historicamente com nossos exclusivos brinquedinhos, só percebemos o movimento quando fomos obrigados a levantar nossas gordas bundas da cadeira para ir ao supermercado abastecer a geladeira de bebida. Acabou a mamata, irmãozinhos. Quem aproveitou, aproveitou. Quem não aproveitou, que fique na vontade! Porque se há alguma coisa que, dificilmente, vai voltar atrás é essa relação entre homem-protetor e mulher-frágil.
Diria até que, no atual momento, se há alguém precisando de proteção, somos nós, homens. Tanto é que já aceitei o convite de um amigo para ingressar em um grupo de auto-conhecimento formado só por homens.
As mulheres têm demonstrado serem melhores que nós em praticamente todas as áreas. A esposa do primo de minha mulher, por exemplo, não perde uma partida de futebol e entende como ninguém do esporte que os bretões criaram e que os homens brasileiros se orgulhavam de ser os maiores especialistas. Mulheres comentam futebol na televisão e no rádio como se fizessem isso há muitas gerações. Como podem aprender tão rápido?
Mulheres comandam grandes organizações, presidem países, recebem convites para trabalhar em outras partes do mundo e – pasme! – levam seus maridos a tiracolo. Agora, são os homens que acompanham suas mulheres nas transferências internacionais. É isso ou… que se vire com as tarefas de casa e as crianças!
Nessa situação tão adversa, poderíamos inverter o jogo e assumir o lugar vazio do “sexo frágil”, mas quem quer arriscar a carreira de macho por isso?
Precisamos nos reunir antes que sejamos extintos! O negócio é fazer como meu amigo: procure um grupo de auto-ajuda formado apenas por homens, para trocar experiências e aprender uns com os outros como sobreviver nesses tempos dominados pelas mulheres. E, de vez em quando, pare para observar como elas se comportam no dia-a-dia, como lidam com os conflitos, de que maneira conseguem realizar várias tarefas simultaneamente, enfim, um pouco de “benchmarking” não fará mal a ninguém, não é mesmo?