Me pergunto o motivo de tamanho fetiche, e a primeira resposta que aparece provavelmente é a que melhor explica. Uma mulher sem calcinha nos dá a sensação de que ela está disponível para nós, liberta de qualquer amarra ou… pudor.

Ela oferece seu tesouro como uma oferenda colocada em um altar, com uma pureza angelical. Nosso instinto de macho é acariciado e provocado pela ausência da calcinha.

O que será que ela está fazendo com as mãos escondidas sob a mesa?

Uma mulher sem calcinha é um convite à fantasia. E toda relação sexual começa, primeiro, na fantasia, nesse reino de faz de conta onde treinamos e testamos nossos desejos.

E se eu tirar os sapatos e acariciá-la com o pé?

A cena é tão inspiradora que já se tornou um clichê no cinema. Que homem não tremeu com a cruzada de pernas de Sharon Stone? Claro, mais uma vez, precisamos excluir os gays e os padres!

E se ela se sentar no meu colo enquanto dirijo?

Os paparazzi sabem muito bem do poder magnético da imagem sobre nós e correm o mundo apontando seus equipamentos para o meio das pernas das beldades. Em algum momento, elas terão que cruzar e descruzar as pernas. Paparazzi fazem um tipo de estátua viva que, quando se torna finalmente despercebida, dispara sua arma, pregando um susto na presa.

Quanto mais conhecida a descuidada, mais a foto ganha o mundo. É que, além da cena em si, assistir ao vexame das ricas e famosas acaba também chamando a atenção do público feminino, que, abertamente, costuma ridicularizar a postura da que caiu em desgraça – será mesmo desgraça? –, quando, intimamente, fantasia sair mais à noite sem calcinha ou, até mesmo, como seria se um dia ela também fosse flagrada…

Britney, a rainha das rainhas desnudas