Para você, mulher, que quer fugir do presente basicão -camiseta pólo ou bermuda caqui – nesse Natal, tenho uma dica em que vale à pena prestar atenção. E olha que não vou sugerir que você tatue o nome dele em alguma parte, mesmo que mais escondida, de seu corpo. Embora eu acho que me sentiria envaidecido com tal honraria, sinto que não seria capaz de retribuí-la…

Por outro lado, se há alguma coisa que nós, homens, somos completamente aficcionados e não representa qualquer perigo para quem nos presenteia são os brinquedos de nossa infância. Basta nos juntarmos em uma roda de homens da mesma geração, para desembestarmos a lembrar dos ícones que fizeram parte de momentos mágicos de nossas vidas. Para um quarentão como eu, além de seriados como Agente 86, James West, Terra de Gigantes, Viagem ao Fundo do Mar, Hulk e Jeannie é um Gênio, é inevitável relembrar as peladas na rua com a bola feita de meias e as traves de latinhas ou pedras, ou de nossa coleção de carrinhos matchbox, ou o forte apache de plástico para montar, ou ainda o carinho de autorama com motor miúra, que batia em qualquer estrelinha.

Isso tudo é tão importante que a gente nunca consegue, de verdade, esquecer. Tanto é que muitos de nós vivem comprando brinquedinhos modernos, como carros e celulares, na tentativa de substituir esses clássicos. Só que, como eles são insubstituíveis, que tal você presentear seu companheiro com algum brinquedo pelo qual ele era completamente maluco? Se você não for da mesma geração dele, para saber quais foram os brinquedos que marcaram de verdade sua infância, converse com alguém da família dele, alguém próximo como um irmão, o pai ou a mãe. Teria sido o Falcon? Carrinho de rolemâ? Kikos marinhos? Atari? Se você for hábil o suficiente para descobrir “O brinquedo”, pode estar certa: fará seu companheiro ter um Natal inesquecível.