Xô, atração fatal! (visão masculiina com cuecão de malha de aço)

domingo, 05 abril 2009, 23:52 | | Nenhum comentário
Postado por Fábio Betti 

Na grande maioria dos casos, a impotência é causada por problemas psicológicos. Uma pequena parcela está relacionada a questões físicas. Em quaisquer dos casos, no entanto, a psicologia e a medicina já avançaram o suficiente para que homens com disfunção erétil possam ter uma vida sexual satisfatória.

Ficar desempregado é motivo de enorme sofrimento para nós, homens. Primeiro, pelo motivo óbvio, que é ficar sem recursos materiais para tocar a vida. E, segundo, porque carregamos em nosso sangue o DNA do caçador, que o condiciona ao sucesso e, por outro lado, não perdoa o fracasso, repetindo, como um mantra, que ele tem que, da forma que for, voltar para casa com a caça, caso contrário, sua cria irá morrer. Por outro lado, todos somos dotados, em maior ou menor grau, de capacidade de adaptação às mais complexas condições, o que permite que nos viremos com bicos e trabalhos menores.

Seja na impotência, seja no desemprego, apesar da sensação de ataque à nossa honra, se conseguirmos manter a calma, sempre conseguiremos encontrar um caminho racional para a solução do problema. Mas quando o assunto é uma mulher apaixonada e ferida… se você não assistiu “Atração Fatal”, sugiro que o faça.

Mas e aí? Como evitar cair numa roubada dessas?

Eu já estava com minha metralhadora cuspidora de palavras em punho, quando pensei melhor e conclui: por mais completa que seja uma lista de sinais indicadores de atração fatal, uma pessoa loucamente apaixonada que, de repente, se sente abandonada pode enganar até o mais experiente dos psiquiatras. Sabe aquela história da criança que recebe uma palmada do pai e, para não mostrar sua raiva, simplesmente responde que não doeu nada? Pois é, a companheira rejeitada também pode fingir que não está sentindo nada, enquanto prepara pacientemente sua vingança.

Então, meu amigo, caso você seja vítima de uma dessas doidas varridas, o negócio é se preparar para uma fuga acelerada, com direito à mudança de endereço, números de telefone e, se for preciso, de emprego – tudo para que você não deixe rastros para ser perseguido pelo resto da vida.

Pode até haver algum exagero nas histórias de atrações fatais que ouvimos por aí – algumas acabaram, inclusive, estampando as manchetes dos jornais, só que, mais comumente, mostram homens ensandecidos seqüestrando ex-namoradas ou ex-mulheres -, mas, na dúvida, é bom acreditar que uma mulher rejeitada é capaz de tudo.

Recorro a outra dessas histórias macabras para ilustrar até onde uma atração fatal pode chegar. Dizendo-se molestada por seu marido, Lorena Bobbit resolveu dar-lhe o troco: cortou seu pênis com uma faca de cozinha enquanto ele dormia e, depois, saiu correndo e jogou o dito cujo pela janela do carro. Era o ano de 1993, e, desde então, há registros de muitas mulheres que resolveram fazer o mesmo, pois as mulheres sabem muito bem que dificilmente há uma lição mais dura para um homem do que esse ataque fatal a sua masculinidade.

Por trás dessas histórias, ouço uma frase assustadora: “Se ele não quer mais saber de mim, não vai mais querer saber de nenhuma outra mulher!”

Por isso, bata 3 vezes na madeira, encomende um trabalho forte, encare uma reza brava, mantenha o corpo fechado e repita comigo: Xô, atração fatal!!!

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